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Outubro Rosa: os desafios das mulheres com deficiência na prevenção e combate ao câncer de mama 

O Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, que continua sendo a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil. Além dos desafios já conhecidos, é preciso dedicar atenção à realidade enfrentada por mulheres com deficiência, cuja saúde, autoestima e bem-estar também são afetados pela doença.

Para essas mulheres, o acesso à prevenção e ao diagnóstico precoce muitas vezes apresenta obstáculos adicionais. Realizar exames como a mamografia pode ser ainda mais complicado devido à falta de equipamentos e serviços acessíveis. Contudo, a Lei Nº 13.362/2016 assegura que toda mulher com deficiência tem direito a “condições e equipamentos adequados” para realizar exames de prevenção tanto para o câncer de mama quanto do colo do útero.

Prevenção salva vidas

O câncer de mama é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, mas pode afetar pessoas de todas as idades. O sintoma mais comum é a presença de um nódulo (caroço) no seio, presente em mais de 90% dos casos, podendo ser acompanhado ou não de dor. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é importante lembrar que nem todo nódulo é câncer, mas a avaliação por um profissional de saúde é essencial para um diagnóstico preciso. Outros sinais incluem alterações no formato da mama, na pele e secreções pelo mamilo.

A prevenção é o melhor caminho para salvar vidas. Realizar o autoexame, manter os exames de rotina em dia e buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração são atitudes que podem reduzir drasticamente a letalidade do câncer de mama. Quando detectado precocemente, as chances de cura aumentam significativamente.

Você não está sozinha

Entidades como a ADEFIS, que trabalham pela inclusão e acessibilidade, reforçam que, em caso de dificuldades para realizar a mamografia ou outros exames, as mulheres devem procurar apoio. A campanha Outubro Rosa deste ano destaca a importância de garantir que nenhuma mulher fique invisível, especialmente aquelas com deficiência, e ressalta a necessidade de fortalecer a rede de apoio para que todas, independentemente de suas condições físicas, tenham acesso a um diagnóstico precoce e a um tratamento adequado.

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